HISTÓRIA

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    O surgimento de uma Pastoral de Juventude Orgânica e transformadora como conhecemos hoje foi sendo gestado na década de 70 por iniciativa da própria CNBB e iluminado por um novo modelo de Igreja Latino-americana que vinha sendo construído através das conclusões e encaminhamentos das Conferências dos Bispos da América Latina ocorridas em Medelin (1968) e Puebla (1979). Foram nascendo e se organizando as pastorais de juventude: PJ - Pastoral da Juventude, organiza-se a partir dos grupos nas comunidades; PJE - Pastoral da Juventude Estudantil, organiza-se a partir dos grupos nas escolas; PJMP - Pastoral da Juventude do Meio Popular,  organiza-se a partir dos grupos  do meio popular, tendo como referência a classe social; e PJR - Pastoral da Juventude Rural, organiza-se a partir dos grupos de jovens na zona rural.

    Essas pastorais assumem a espiritualidade que une a fé e a vida, a eclesiologia de comunhão e participação, valoriza a história e a caminhada feita, assume uma metodologia que parte da realidade, que reflete, estuda, planeja ações, celebra a caminhada, avalia sempre sua prática, assume os diferentes ambientes onde vivem os jovens.

    Em 1983, a CNBB criou o Setor de Juventude, com o objetivo de assumir mais concretamente as orientações da Igreja na América Latina. Assumiu a Pastoral Orgânica da Juventude,  tendo o jovem como protagonista de sua ação evangelizadora, visando  favorecer a articulação  dos jovens a partir dos ambientes onde vivem. Não é uma ação planejada para jovens e, sim, a partir deles (as)  “jovens evangelizando jovens” com acompanhamento de assessores.

    No Ano Internacional da Juventude (1985), criou-se o Dia Nacional da Juventude (DNJ).  Desde então, o DNJ é celebrado todos os anos, reunindo milhares de jovens em todo o país.

    Em 1989, a coordenação nacional da Pastoral da Juventude do Brasil, decidiu criar uma Secretaria Nacional, com um (a) jovem eleito em Assembléia. Organiza,  também,  o jornal  "Juventude" destinado aos grupos de jovens.

    A grande força da Pastoral da Juventude se dá no Brasil em 1992, marcada pelo tema da Campanha da Fraternidade com o tema: Fraternidade e Juventude, e com o Lema: Juventude Caminho Aberto.

    De lá para cá, graças à Deus, houve grandes avanços e continuamos caminhando com passos bem avançados.

“A Pastoral da Juventude é utopia e realidade, desafio e tarefa. Já está aí, mas nunca está pronta e acabada. Sua especialidade é estar sempre em construção, dinâmica e criativa, como a própria Juventude”.

A Pastoral da Juventude do Brasil mantém uma estrutura que parte dos grupos de jovens articulados em coordenações nos diversos níveis e ambientes. Ela assume também a assessoria como um ministério de acompanhamento e formação dos jovens e de sua pastoral e, também,  a busca do diálogo com as Congregações e Movimentos eclesiais que trabalham com jovens.

“Só uma Juventude organizada, será uma juventude forte”. (PUEBLA, 1185/1188).